Após concluir a construção dos acessos ao rio Madeira, a Camargo Corrêa, responsável pelas obras civis da usina de Jirau, deu mais um passo importante para o andamento do empreendimento.
O início do trabalho consiste em construir as Ensecadeiras, que são barragens provisórias entre a margem direita do rio Madeira e a Ilha do Padre, que, futuramente, possibilitarão a construção das estruturas principais do vertedouro e da primeira casa de força, local que abrigará as turbinas para a geração de energia.
A construção das ensecadeiras é o processo que desvia o fluxo do rio através de barramento temporário que permite ensecar parte do leito do rio, tornando o ambiente propicio para os trabalhos de construção. Para a realização dessa etapa serão utilizados de volumes da ordem de 1,1 milhão de metros cúbicos de rocha e 1 milhão de metros cúbicos de solo e sua conclusão está prevista para julho deste ano. O gerente executivo da UHE Jirau, Luiz Américo Rogo, explica que apesar das condições climáticas adversas, estão conseguindo vencer as etapas gradativamente. “Os trabalhos do canteiro pioneiro e das ensecadeiras estão sendo feitos em etapas, respeitando a Licença de Instalação 563/09, em vigor, e cumprindo o cronograma estabelecido. Esta obra faz parte do PAC-Programa de Aceleração do Crescimento, do presidente Lula e tem importância fundamental para Rondônia e para o Brasil.” disse.
Rogo salienta ainda que mais de 700 profissionais da Camargo Corrêa já estão envolvidos nesse fase da construção.
A UHE Jirau é uma concessão da Energia Sustentável do Brasil, empresa composta pela Suez Energy, Eletrosul, Chesf e Grupo Camargo Corrêa. A obra, que está sendo construída pela Camargo Corrêa, está localizada a cerca de 130 quilômetros do centro urbano de Porto Velho e, após a conclusão dos trabalhos, Jirau terá capacidade instalada de 3.300 megawatts de energia elétrica.
Santo Antônio: Obra dentro do cronograma faz dinheiro circular
O cumprimento dos prazos estipulados pelo Governo Federal no ato da concessão para construção e geração de energia da Usina Hidrelétrica Santo Antônio é uma das preocupações dos técnicos da Madeira Energia S.A. – MESA, que também atuam, ao mesmo tempo no cumprimento das ações previstas no Plano Básico Ambiental, que prevê atividades e investimentos para mitigar ou compensar possíveis danos ambientais. O gerente geral de Obras, engenheiro Nelson Caproni, afirma que a meta é entregar a usina funcionando em 2015 ao Governo Federal, “internamente trabalhamos com outros prazos: antecipar o compromisso de colocar em funcionamento a primeira turbina, gerando energia, em maio de 2012, que contratualmente está prevista para funcionar em dezembro de 2012”. Para cumprir metas e prazos, a MESA, através do consórcio construtor formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, já tem cerca de dois mil e 500 trabalhadores atuando em várias funções nas obras iniciais de construção de ensecadeiras – estruturas de pedras e terra para permitir trabalhar no leito seco do rio –, da central de britagem, terraplanagem do futuro local do canteiro de obras e construção de acessos. Com a responsabilidade de também atender todas as necessidades de uma obra desta envergadura e não “estourar” o orçamento de R$ 12,2 bilhões, Caproni vai acompanhar as obras complementares, como construção e reforma de escolas e postos de saúde, casas para ribeirinhos que precisam ser mudados dos atuais lugares onde moram, relocação de estradas e estruturas para receber e tratar de animais resgatados nas áreas do canteiro de obras e do futuro reservatório. ECONOMIA Mesmo sem conhecer os impactos econômicos que o empreendimento de Santo Antônio já está provocando em Rondônia, através do recolhimento de impostos, do pagamento dos empregados e fornecedores, Nelson Caproni acredita que cada Real aplicado em um desses itens, ajuda a economia a ficar aquecida e adiar o efeito direto da crise econômica na região. “Depois haverá o pagamento da compensação pelo uso dos recursos naturais, que chamam de royalties, para que os gestores públicos possam investir em infraestrutura para a população”, destaca.Caproni também comemora a decisão do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social, em assinar convênio com a Odebrecht para a aplicação do Programa Acreditar como alternativa de reinserção dos atuais beneficiários do Programa “Bolsa-Família” no mercado de trabalho. “O Programa Acreditar já tem mais de 26 mil inscritos, dos quais cerca de cinco mil já receberam treinamento e foram certificados pela Odebrecht e pelo SENAI. Dos 2,5 mil trabalhadores que temos contratados, 90% passaram pelo Acreditar, destacando aí a participação das mulheres, que hoje representam 10% da força de trabalho na obra, sendo o maior índice na construção de barragens já registrado no Brasil”.
Fonte : Assessoria
Autor : Comunica