A construção de duas usinas hidrelétricas modificou o cenário do rio Madeira e transformou de forma definitiva o perfil de Porto Velho em Rondônia. A comunidade de pescadores da cachoeira do Teotônio é formada por 60 famílias. Há gerações de famílias de pescadores que estão há um século no local.A obra das usinas vai interferir no rio Madeira. As águas devem subir e se manter no nível equivalente ao período das cheias. A mudança altera o cotidiano de quem se acostumou a medir o tempo pela chuva, como pescadores da região.A única certeza que o ribeirinho Mário Santos tem é de que terá que partir e deixar para trás a comunidade onde nasceu. A maior preocupação para quem vive perto da natureza é saber como vai ficar o rio. O destino do curso de água que transborda vida e carrega esperança.ConstruçãoO Ibama autorizou as construções e exigiu investimentos dos consórcios responsáveis pelas obras, como contrapartida social e ambiental.A MESA começou a construção da usina de Santo Antônio em Setembro e a Enersus iniciou o trabalho de Jirau em novembro. Os ambientalistas da região estão preocupados com as obras devido aos impactos na natureza.As empresas do consórcio comemoraram o começo das obras e anunciaram antecipação no prazo para o início do fornecimento de energia, 6,4 mil megawatts.Empresários da região destacam a atração de investimentos federais e o processo de educação que capacitou mais de onze mil pessoas.
Fonte: TV RO
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